Petrúcio amorim

Não chora, não chora não

Petrúcio amorim
Quando o forró começa assim ninguém agüenta
O sangue esquenta na batida do baião
A mulherada se assanha no terreiro,
Pega a mão do cavalheiro
Que seja bom de salão.
Aí começa a safadeza na sanfona,
O fole ronca na batida do baião

Ninguém nesse forró
Não chora, não chora, não chora não (2x)

Ciranda também mexe com a cabeça
O frevo faz o corpo flutuar
Maracatu lá no terreiro de Olinda
Faz a menina na ribeira balançar
Enquanto a alegria permanece
No samba e no boi do Maranhão

Ninguém nesse forró
Não chora, não chora, não chora não (2x)

Ninguém aqui nesse forró
Não chora, não chora, não chora não (2x)

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