Sumo de mim
Pirisca grecco
Eu sou escravo das patas do meu cavalo
Onde elas batem também bate o meu destino
Vou feito a luz rompendo auroras do futuro
Meu canto é puro, meu galope um desatino.
Onde elas batem também bate o meu destino
Vou feito a luz rompendo auroras do futuro
Meu canto é puro, meu galope um desatino.
A fé que trago embandeirada no peito
Torna meu jeito abagualado mais sereno
E o meu sorriso se concebe a cada passo
Quando me alço e de horizontes me enveneno
E hei, vida vê, que sina de louco
Eu falo pouco, paro tanto, que conheço
E tenho visto tanta coisa nesse mundo
Que sei ao fundo o que sou e o que pareço
Pareço o vento sem saber pra onde vou,
Mas chego sempre onde preciso me achegar,
Talvez por força de algum Deus
Peregrino como eu
Ou pelo tino, sumo e volto a me encontrar
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