Plinio oliveira

Um cisco

Plinio oliveira
Quando uma voz se cala
Quando uma chama apaga
Uma ponte entre os mundos
Feita de um amor profundo
Recita versos imortais

Quando a dor nos alcança
Como a Deus de uma criança
Como a fome, o desespero
O singelo mensageiro
Ah, diz que amar nunca é demais

Saudade, lamentos, ah
Nunca diga adeus
Porque adeus não há

Quando anoitece o dia
Quando escurece a vida
E uma estrela incandescente
Risca o azul do sol poente, ah
É a esperança que reluz

Mas quando alguém nos ilumina
E seu tempo aqui termina
Num inverso movimento
Subirá ao firmamento, ah
Uma lágrima de luz

Bondade, alentos, ah
Triste é quem não viu
Essa imensa paz

Francisco, um cisco
Todos vão recordar
Do quanto pode o amor amar
Um cisco, Francisco
Como um clarão de luar
Ou como um raio solar

Francisco, um cisco
Cisco de Deus, que conduziu
Sua mão a nos guiar
Um cisco, Francisco
Agora nos céus do Brasil
Outra estrela vai brilhar...

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