Roda de paixão
Pochyua e cambaçu
Cantador fabril de cor
Insiste em Lá Maior
Nas rimas pr'um futuro
Matas verdes, arrebóis
Coqueiros, manguezais
Pureza de criança
Dança em roda de paixão
O verso da canção
Manhuço de um afeto
Perto, o ocaso de uma voz
Cultiva os seus bemóis
Nas roças de água pouca
Insiste em Lá Maior
Nas rimas pr'um futuro
Matas verdes, arrebóis
Coqueiros, manguezais
Pureza de criança
Dança em roda de paixão
O verso da canção
Manhuço de um afeto
Perto, o ocaso de uma voz
Cultiva os seus bemóis
Nas roças de água pouca
Boca-a-boca ouço o protesto
Profano, feito incesto
Que insiste em se espalhar
Feito carta de regresso
De um povo já disperso
Alegrando o lugar
Corações tristonhos mil
Por dias só anil
Sem moda-de-viola
Rogam aos céus pra se sarar
Por Deus há de mudar
A sina tão sofrida
Vida teima, embirra e faz
Um estribilho a mais
Após o conseqüente
Mente a si sobre o adeus
Quem cuidará dos seus?
Quem criará os sonhos?
Nem rebanho, nem aresta
Se construiu com a festa
Sagaz que espalhou
Multidão de amigos resta
Na terra que não presta
A florescer cantor.
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