O maquinista do tempo
Poeira d'agua
O Maquinista do Tempo
Hoje embarquei bem cedo num trem na velha estação.
Meu coração seguindo os trilhos em outra direção.
O maquinista toca o sino do tempo, a Locomotiva já vai saindo.
Vejo a cidade se despedindo.
Sobre o solo destas terras cansadas, uma antiga mata viva morava.
Um canavial tão amargo de se ver é o que sobrou.
Um Ribeirão toca para o infinito, num batuque constante indefinido,
numa melodia ancestral.
Surgindo da pureza das águas em cada grão dessa estrada. O novo dia que sempre amanhece, as cicatrizes que sempre esclarecem que tudo está onde devia sempre renascer, no ventre do povo.
Hoje embarquei bem cedo num trem na velha estação.
Meu coração seguindo os trilhos em outra direção.
O maquinista toca o sino do tempo, a Locomotiva já vai saindo.
Vejo a cidade se despedindo.
Sobre o solo destas terras cansadas, uma antiga mata viva morava.
Um canavial tão amargo de se ver é o que sobrou.
Um Ribeirão toca para o infinito, num batuque constante indefinido,
numa melodia ancestral.
Surgindo da pureza das águas em cada grão dessa estrada. O novo dia que sempre amanhece, as cicatrizes que sempre esclarecem que tudo está onde devia sempre renascer, no ventre do povo.
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