A trilha
Poesia de gaia
A trilha se bifurca numa esquina em sua nuca
Onde você biruta insiste em se acabrunhar.
Beirando o parapeito, perplexa em seu leito
Tece e desce, sem jeito
A tudo o que o teu Deus dara.
Mestre em sua mente.
Demente, então desmente
O que não sente, se pressente
Que há outro em seu lugar
A vida ainda vaga velha,
Num mar de ovelhas negras
Tesas, presas pela orelha,
Seguem sempre sem se encontrar.
Se você não acha
Nada, não tem graça
A pena não tem senha
Nem lugar pra pousar.
Pare de pensar em glória.
Desgraça de história
Onde tudo tem destino.
Pra você se encontrar.
Onde você biruta insiste em se acabrunhar.
Beirando o parapeito, perplexa em seu leito
Tece e desce, sem jeito
A tudo o que o teu Deus dara.
Mestre em sua mente.
Demente, então desmente
O que não sente, se pressente
Que há outro em seu lugar
A vida ainda vaga velha,
Num mar de ovelhas negras
Tesas, presas pela orelha,
Seguem sempre sem se encontrar.
Se você não acha
Nada, não tem graça
A pena não tem senha
Nem lugar pra pousar.
Pare de pensar em glória.
Desgraça de história
Onde tudo tem destino.
Pra você se encontrar.
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