Eito de cana
Porão 365
Limpei a cinza que caiu do céu
Cinza que eu mesmo criei
Queimando um eito de cana
Guardei no caso as botas e luvas
Que durante por muitas horas usei
No meio de um eito de cana
Eito de cana, eito de cana
Cinza que eu mesmo criei
Queimando um eito de cana
Guardei no caso as botas e luvas
Que durante por muitas horas usei
No meio de um eito de cana
Eito de cana, eito de cana
Botei na mesa a marmita e o foião
Que durante o dia eu usei
No meio de um eito de cana
Limpei a poeira da terra vermelha
Que em minha roupa encontrei
Que trouxe de um eito de cana
Eito de cana, eito de cana
E lá na roça dona Elza e seu Zé me contam
Causos de história e assombração
No meio de um eito de cana
Vi dona Vera e dona Ana amamentarem
Seus moleques de chapéu, bota e foião
No meio de um eito de cana
Eito de cana, eito de cana
Vi seo Wilson enfrentar a cascavel
Que dava bote sem parar
No meio de um eito de cana
Tia Damares fez uns versos
Que a criançada aprendeu a cantar
No meio de um eito de cana
Eito de cana, eito de cana
Lá tem saci pererê...
Lá tem saci pererê...
Lá tem saci pererê...
Lá tem saci pererê...
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