Potiguá

Bilma no sapato

Potiguá
Nunca vi tanta poeira
Subir no meio do salão
Deixa disso, isso é besteira
Se eu te chamo pra dançar, você nega, diz não

Vai me dando desespero, me tomando por inteiro
Isso sim, é ambição
Querer dançar com todas as mulheres
Então, fique de pé, engulo, não me dê a mão

Acho que tudo que quis da minha maneira
E dança de raspá o chão
E se eu rolo a ribanceira
Dá minha cara, faz zueira, quer toca no coração
Pois esse tal sapateado sei de cor e salteado, sim
Dança rasteiro
E quando abaixar poeira, dança xote
Sorte aquele que tiver com uma morena presa no cangote
E tem aquele que espana
Só que chora, mama, de proveito, mata no meu peito
Aquele jeito que só não foi mais perfeito porque fiquei na moral
Te respeitou a dança, foi do bem, não foi do mal
Não vai ser sempre assim não

Nunca vi tanta poeira
Subir no meio do salão
Eu já disse, isso é besteira
Se eu te chamo pra dançar, você nega, diz não

Vai me dando desespero, me tomando por inteiro
Isso sim, é ambição
Querer dançar com todas as mulheres
Então fique de pé, engulo, não me dê a mão

Acho que tudo que quis da minha maneira
E dança de raspá o chão
E se eu rolo a ribanceira
Dá minha cara, faz zueira, quer toca no coração
Pois esse tal sapateado sei de cor e salteado, sim
Dança rasteiro
E quando abaixar poeira, dança xote
Sorte aquele que tiver com uma morena presa no cangote
E tem aquele que espana
Só que chora, mama, de proveito, mata no meu peito
Aquele jeito que só não foi mais perfeito porque fiquei na moral
Te respeitou a dança, foi do bem, não foi do mal
Não vai ser sempre assim não

Parece que o tempo voa
E quando estou aqui na boa
O forró, tá pra acabar
Não vai embora não
Então me diz o que é que eu faço
Se no compasso não deu pra finalizar
Mas no sapato sei que um dia vai rolar

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