Aos trancos e barrancos
Poucas trancasAos trancos e barrancos
Aos passos e acasos, eu vou
Anadando por novos trilhos
Me prendo a antigos mitos
Aos mesmos eu me recuso
E estou
Sentindo uma louca falta
De quem me engrandeça a alma
Me faça a calma que então
Procuro há tanto tempo
E o tempo me atropela
Me joga no colo dela.
Quando sinto medo do escuro
Eu corro e me escondo em você
Quando bato a cara contra o muro
Eu corro e me escondo em você
O saco cheio e o bolso tá vazio
Eu corro e me escondo em você
Lá fora é quente e aqui faz tanto frio
Eu corro e me escondo.
"O pouco com Deus é muito
E o muito sem Deus não é nada"
Dizia o homem cego no trem
Parado eu pensava:"Louco"
Será que ainda é madrugada
Ou o sol não nasceu pra todos, meu bem?
Disfaço-me em partes densas.
Paixão, ilusões e crenças.
Fé, amor, desavenças.
Quando sinto medo do escuro
Eu corro e me escondo em você
Quando bato a cara contra o muro
Eu corro e me escondo em você
O saco cheio e o bolso tá vazio
Eu corro e me escondo em você
Lá fora é quente e aqui faz tanto frio
Eu corro e me escondo em você