Pray for mercy

Ato i: o início da escuridão

Pray for mercy
Sempre achou que se conhecia, melhor do que ninguém
Mais tarde, errada estaria. E o seu mundo, enfim, iria além
Dias normais como este, passam despercebidos
Dias normais como este, desejará até o fim

Caminhou lentamente para o destino, caminhou lentamente
Seu único e inevitável futuro, trazido pelo sacrifício da carne
Paralisada pelo medo, acompanhada pela dor
O choque afeta a percepção da situação

(Gritos) agem como facadas
(Lágrimas) inundam suas percepções
(Sangue) tinge o seu futuro

O ódio move, cega e alimenta
Sentimentos somem, e tudo se torna escuridão

Rosto, mãos e alma cobertos de sangue
“O que aconteceu? O que eu fiz?”
No chão corpos, amados e odiados

A vida é mais frágil do que um dia imaginou
A vida é mais frágil do que um dia imaginou

Ela não se conhece mais, não se entende
“Qual o sentido de tudo? Por que há um sentido?”
Presa em seu próprio novo mundo
“Quem sou eu? Quem sou eu? Quem sou eu?”

A resposta talvez não seja o que ela espera, ou queira
Certo é que, daqui pra frente, nada será igual

Rosto, mãos e alma cobertas de sangue
“O que aconteceu? O que eu fiz?”
No chão corpos, amados e odiados

Frágil

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