Guerreiro do futuro
Pregador luo (apc 16)Na promessa me seguro, a estrela dá o rumo, com o frio
Não me habituo
L.u.o. guerreiro do futuro
Isolado por anos luz de distância
Ninguém por perto com a mesma semelhança
Entre lembranças de infâcia e a perserverança
A loucura bate a porta, mas quem atende é a esperança
Mande-a embora, não a deixe entrar
Na minha cabeça para ti não há lugar
Vulgar, é desfrutar, solítário o luar
Vejo a lua e seu brilho, mas não vejo mães, não vejo
Pais, não vejo filhos
É triste aqui nesse lugar, escuro todos os dias do
Ano
De nada me adiantaria bolar um plano
Sou so um insignificante exemplar humano
Vulnerável a danos, saudade dos meus manos
Sem companhia na gravidade zero
Do que adianta poder flutuar se fracassamos
Pra que voar se hoje eu sou singular
Por mais que navegue nesse espaço nunca vou te
Encontrar
Não há mais ninguém aqui pra se visitar.
O espaço é escuro o meu peso aqui é nulo
Na promessa me seguro, a estrela dá o rumo, com o frio
Não me habituo
L.u.o. guerreiro do futuro
Tenho todo o sistema solar e mesmo assim não sou
Feliz
Passei muito longe de acertar, meu erro não foi por um
Tris
Sem livros, amigos, doces ou videogame
Meu coração se espreme, minha alma geme
Ninguém me escuta, mesmo sem oponente é dura a luta
Sem trabalho, mas me sinto cansado
Meus ossos envelhecem aqui nesse lugar gelado
Sei que o sol existe, pois eu enxergo ele ao longe
Meus dentes rangem, porém não tô no inferno
Duro vai ser lá, isso aqui não é eterno
Dou á mim mesmo as boas vindas no mundo moderno
E ele é diferente do que me disseram
Sem estranhos animais, sem naves espacias
Apenas luzes ao longe, perto e ao derredor
Sei que tá ruím, mas poderia ser pior
Ultimo representante de uma raça que vai se extinguir
Logo adoeço e fico velho, vou me decompor entre
Satélites e gas helio
Entre as estrelas, farei meuparém do cemitério.
O espaço é escuro o meu peso aqui é nulo
Na promessa me seguro, a estrela dá o rumo, com o frio
Não me habituo
L.u.o. guerreiro do futuro
Galáxias e galáxias de perto não têm tanta graça assim
A via-láctea
Á dias que não durmo de urano á saturno
Chovem meteorós, lembram-me fogos, mas não acredito em
Meus olhos
Que enxergam povos, rios e montanhas, meus ouvidos
Mentem quando ouço crianças
Já vi júpiter, passei por marte, como a morte virá num
Derrame ou num infarte
Eu penso nela, mas ainda estou vivo
A crença na promessa me alimenta e mantém vivo
Travo hoje a minha mais dura guerra
Meus inimigos são a solidão e o tempo que enfrento
Nessa gigantesca atmosfera
Que forma terrível de findarmos mais uma era
A vida era bela na terra, agora já era, pintamos uma
Triste tela
O ar tá escasso e minha mão gela
Tudo tem um fim, então que seja assim
Estou indo fazer agora o que ninguém mais pode fazer
Por mim
O espaço é escuro o meu peso aqui é nulo
Na promessa me seguro, a estrela dá o rumo, com o frio
Não me habituo
L.u.o. guerreiro do futuro
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