Ciranda cirandinha dos amantes
Projeto zis
Boca geme em verso e traça gestos de amor
De quem se gasta e se come embaixo do cobertor
Tecendo suas veias em agrados sutis
Regados à mordidas gentis
De quem se gasta e se come embaixo do cobertor
Tecendo suas veias em agrados sutis
Regados à mordidas gentis
Lá fora alguém se esconde adorno de elevador
Que se esqueceu que o tempo se esvai em pranto e vapor
De olhos cerrados pra placa que diz
Que o amor é dor com fachos anis
Vem viver que o tempo não pode esperar alguém que não se dá,prum outro alguém
e vive só o que convém
No final de tudo a solidão nunca é mal
é como viver no escuro e não enxergar afinal
Flutua entre copos revistas e cigarros
e expulsa o amor por meio de escarros
Amanhece entre as sobras e se alimenta do sonho
de um amor que ponha fim no teu vazio medenho
De olhos ligados nos olhos de outrem
Pois a falta é o fio do rastro de alguém
Vem viver...
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