Prole64

Cidade morta

Prole64
Desenho cidades, a balsa de medusa
Penduro seus quadros, estradas e curvas
Repartições frias, filas da burocracia
Tanto acaso, tanto esquema
Quem vai resolver o meu problema?

Quero vagar à vontade nos caminhos da cidade
Quero vagar à vontade nos caminhos da cidade

Eu vejo cidades na multidão
Homem, placas e olhos no chão
A cidade com seus desenredos
Sua grana e seus medos
De bar em bar numa noite fria
Procuro o lugar da poesia
A cidade somos nós
É a poesia concreta da nossa voz

Quero vagar à vontade nos caminhos da cidade
Quero vagar à vontade nos caminhos da cidade

Da cidade eu vejo a banda passar
A cidade é minha identidade
Mar de gente querendo um lugar
Solidão aos pares na cidade...

Encontrou algum erro na letra? Por favor envie uma correção clicando aqui!