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Segundo a segundo

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Escuro, estranho, mundo desigual
Repleta de sonhos, esfera global
Não somos amigos nem inimigos
Nada faz sentido, o que há comigo

Às vezes fico só na multidão
Às vezes te encontro na escuridão
Não há o que temer se estamos juntos
Desencana que a vida vivida em segundos

Deixa rolar, deixa ser como é
Segundo a segundo o tempo transforma a fé
Tinha que ser assim, estava escrito
Eu li nos jornais
Está perto do fim, sei que foi bonito
Mas já não é mais

Entre medos e sonhos, surge um raio de sol
Na guitarra componho em lá menor
Entre sons e grunhidos sua voz é meu vício
Se não está mais comigo, porque ainda te sinto?

Às vezes fico só na multidão
Às vezes te encontro na escuridão
Não há o que temer se estamos juntos
Desencana que a vida vivida em segundos

Deixa rolar, deixa ser como é
Segundo a segundo o tempo transforma a fé
Tinha que ser assim, estava escrito
Eu li nos jornais
Está perto do fim, sei que foi bonito
Mas já não é mais

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