Não (segura no corrimão)
Radio molequeNa miúda, na encolha
Pros "lek" chamar atenção
Não é uma questão de escolha
De tênis ou de chinelo
Estilo boêmio nato
As menininha cresce o zóio
Pede o fone de contato
Desespera as mãe
"O que cê viu nesse menino?
Cara de drogado
Corpo tatuado
Parece um mendigo
Andando largado
Tá desempregado
É isso que cê quer de namorado?
Se seu pai ficar sabendo
Vai te trancar no seu quarto"
Olha a gente outra vez
Quem diria
Mais pesadão que o faustão
Antes de fazer cirurgia
Seguindo lado a lado
Em baixo de qualquer céu
Vagabundo raro
Igual um real de papel
Não quero fama não
Mas se vier tá bom
Ja cansei de ouvir
Que pra dar certo é um em um milhão
Vacilão treme quando ouve meu recado
Eu não preciso de fm
Eu tô no pendrive do carro
Não, não, não to de brincadeira
Se for falar basteira a sua cara vai pro chão
Sua opinião pouco me importa
(E nem vem com ideia torta pra azedar o meu refrão)
Não, não, não to de brincadeira
Se for falar basteira a sua cara vai pro chão
Sua opinião pouco me importa
(Porque a gente tá de volta, segura no corrimão!)
Não to pra agradar otário
E nem fazer tipo pras mina
Correria ha muito tempo
Já no berçario chorava em rima
E continuo até hoje
Fazendo da arte a minha festa
Meu verso entra na mente
E nela faz prisão pertétua
Tin tin
Um brinde aos que nunca acreditaram
Que tem mais que sertanejo
No interior de são paulo
Radio moleque
Gravando mais uma track
17800-000 É o nosso cep
Estepe nunca teve
E nunca terá
A vida é um tiro só
E não dá chance pra errar
Pensar demais pode te fazer nem tentar
Quando mais agradei foi quando menos quis agradar (avá?)
Não ostento nada
E nem pago de humildade
Quem é verdadeiro é
E dispensa publicidade
Prefiro ser sincero
E que não gostem do meu som
Do que ser falso
E esquecido tipo felipe dylon
Não, não, não to de brincadeira
Se for falar basteira a sua cara vai pro chão
Sua opinião pouco me importa
(E nem vem com ideia torta pra azedar o meu refrão)
Não, não, não to de brincadeira
Se for falar basteira a sua cara vai pro chão
Sua opinião pouco me importa
(Porque a gente tá de volta, segura no corrimão!)
Um dia fiquei tão louco
Que peguei minha própria irmã
Cheguei em casa de manhã
E fui dormir muito triste
Depois eu acordei
Fui lavar o meu rosto
E percebi que tava louco
Porque minha irmã nem existe
Após os 18 anos deixei a veia preocupada
Se eu fosse um cachorro
Ela soltava na estrada
Sei que é foda mãe
Sua mente deve tá um inferno
Sabendo que o seu filho
Não quer trabalhar de terno
E o filho da sua amiga
Que cê adora elogiar
Tá cheirando cocaína
Até o nariz sangrar
Mas ninguém se importa
Isso é banal
Porque ele vai pro estágio
Usando camisa social
Paga pau
Pro inferno com seu mundo de aparências
Eu já perdi a paciência
Então vê se não fode
Eu tô de boa na pista
Estilo terrorista
Jogando bomba
(Segura aí rei do camarote)
Não, não, não to de brincadeira
Se for falar basteira a sua cara vai pro chão
Sua opinião pouco me importa
(E nem vem com ideia torta pra azedar o meu refrão)
Não, não, não to de brincadeira
Se for falar basteira a sua cara vai pro chão
Sua opinião pouco me importa
(Porque a gente tá de volta, segura no corrimão!)