Zé farinha

Sentou na mesa do bar,
Jogou um dominó.
Tomou cerveja e cantou, a
Té a garganta dar nó.
Pegou o cavaco e tocou
Um samba em si maior.
E sua grande obra criou
Numa sentada só.

Mas ele não sabia,
Que ali do lado havia.
Um empresário maioral,
Que vivia de roubar direito autoral.
E o samba ele roubou.
Em seu nome registrou.
Sucesso ele fez.
E Zé Farinha enlouqueceu de vez.

Dó, dó-ó
Esse samba é de dar dó.
Zé Farinha fez um musical.
E no fim das contas se deu mal.