Delinquência anormal (singular #1)
Rael realRap sem bréque, teste, fight, live, on line pra somar
A ideia vai pesar, te alerta vacilão
Maloqueiro vida real mata verme sem ponto e com
Micro em punho me imponho não recuo um combatente
Como um atacante jogo do meio campo pra frente
Não aceito caô de marcador, moscou
Envolvi, ginguei, driblei e no contra pé bati e é gol
Em cima do palco a rima treme o asfalto
Chego de assalto rendendo os falsos, cuzão mãos ao alto
Como uma bala de escopeta invade sua cabeça
Minhas rimas te atentam bem pior que o capeta
Com o tridente na mão as gargalhadas
Se gostar de ti falo isso na tua cara
De peita gringa larga, Nike Air Force metido a gangueiro
Nunca te vi pela rua guri de apartamento
Aqui é um soldado exercendo a missão
Portando o artefato mando o papo pra esses vacilão
Como um cara viciado na pedra e na farinha
Também sou viciado e meu vício é fazer rimas
Se preciso roubo a cena sem medo na tua frente
Tua acha que eu sou louco? Eu sou é delinquente
O microfone é um Gardenal, pra mim, um santo remédio
Rimas são o que me fazem sair do tédio
Cuidado, que o remédio é contra indicado
Se não as rimas te atentam te deixando atordoado
Feito germe se espalham dentro da sua casa
Se sobe no palco dá vexame numas mal versadas
Leva de tapa na cara, sem atitude, bagunceiro
Me chamou de marginal?! Na real sou maloqueiro
Maloqueiro, marginal, sem vergonha, cara de pau
O estilo é diferente e a delinquência é anormal
Sem retranca solto essa panca e tu passa mal
Um louco progressivo movido a Gardenal
Maloqueiro, marginal, sem vergonha, cara de pau
O estilo é diferente e a delinquência é anormal
Sem retranca solto essa panca e tu passa mal
Um louco progressivo movido a Gardenal
Maloqueiro, marginal, sem vergonha, cara de pau
Dois, zero, nove, Rael Real
Placa de perigo o microfone em alta tensão
Mas eu nem dei bola já tô com ele na mão
Sei como utiliza-lo com rimas inteligentes
Quem não sabe se explode vai ficar debiloide
Rimando pras tchutchucas, rimando pras preparadas
Rimando pra popozudas vadias de balada
A 12 engatilhada eu chego atirando
É o microfone ligado e minhas rimas te atacando
De noite não tem luz, o dia chegou em prantos
A água faltou, um forno quente o sol torrando
A luta começou recém primeiro round
É fraco se rende, beija a lona, nocaute
Como um pitbull nervoso eu chego rimando
O Freddy Krueger do seu pesadelo o Tyson atacando
Um jab de esquerda, um reto de direita
Bisturi no intestino, navalha na cabeça
Derrame cerebral, um fio desencapado
2000 wolts no lombo, (tsiii) tá torrado
Fudido, aniquilado, tá esquartejado
Sou ativista maloqueiro e te deixo em pedaços
As vezes mal falado dito como demente
A maioria que diz isso é lactescente
A vários anos no rap só guerreiro resisti
Te causando problemas feito osteomielite
Não aceito pra ninguém e chego de fininho
Deixo a vida me levar que nem o Zeca Pagodinho
Fazendo um som pra frente, diferente, eloquente
Trinta no pente Rael Real descarrega e não se arrepende
Sem retranca solto essa panca e tu passa mal
Um louco progressivo movido a Gardenal
Maloqueiro, marginal, sem vergonha, cara de pau
Dois, zero, nove, Rael Real