Vaqueano nos “basto”
Rafael sá brito e fabio selayaramO outro era um moreno chamado sabino porto, índio vaqueano nos basto.
Se toparam certa feita na sobra de recolhida, no encilha foi arruaça de reio largo e cachorro
Já prometendo o retoço bem logo ao clarear do dia, parecendo sinfonia de uma peleia de touro.
Quando pôs o pé no estribo sentiu que o mundo tremeu, o malino se encolheu num gesto de hay pegada.
Pro moço que vai pro lombo sabendo que a volta é braba, com seu sombreiro tapeado e uma chilena bem atada.
Num grito de se topamos foram dois tauras pro céu num barbaresco escarcéu topando a ânsia da vida
Dom sabino vinha queto como se fosse num banco e a guaxa no mesmo tranco, lhe arrepiando o cabelo.
Parecia até pintura feita por mão de um artista, quando um paisano se arisca no lombo de um desbocado.
Bailando tango marcado no sair do para peito, enforquilhado no basto, numa tora de respeito.
Quando ganhou a invernada o bugre vinha vencido, a cachorrada vem latindo numa festa de fronteira.
Quando a indiada caborteira faz da doma a patacoada pra honrar a gauchada da nossa lida campeira.
Num grito de se topamos foram dois tauras pro céu num barbaresco escarcéu topando a ânsia da vida
Dom sabino vinha queto como se fosse num banco e a guaxa no mesmo tranco, lhe arrepiando o cabelo.
E quando o corcove da vida de levar pra estação florida, lá bem pertinho de deus.
Leva as esporas parceiro e um aguaxita trançada, pra sair de boca atada na tropilha de são pedro.