Súplica e suplício
Ramon gonçalves
No constante exercício
De paciência e paz
Que se faz ao conviver
De paciência e paz
Que se faz ao conviver
É ceder, o sacrifício
Em que o ego se retrai
Neste jogo de poder
Principia o precipício
Pois ao nos afastar
Vem saudade oprimir
Entre a súplica e o suplício
Tão explícitos no olhar
Que é impossível reprimir
E a própria consciência pesa e pune
Cúmplices complexos que não ficam imunes
Ao enlace lascivo que se resume
Numa infinidade de razões que nos une
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