Raphael carvalho

Borboleta bêbada

Raphael carvalho
Quando vi a borboleta
Voando linda e bêbada
Lembrei dos extremos
Que foi te conhecer

Mas que mundo pequeno
Juntou os nossos erros
Em um carnaval
Que mundo sereno
Me afastou de você

Em alguma esquina
Com a trilha da Sia
Que você mostrou
Ou qualquer outro beco
Mantendo o gênero elevador

A falta do bem que fazia
O nervoso que causava azia

E quando cortava os meus cabelos
Coçava minhas costas
Antes de escovar seus cabelos
Sua nuca era minha
Minha boca vacila
Por não mais beija-la
Suas mãos eram grandes
De olhos maiores
Quilomêtros pálpebras
Onde queria estar
Perto do olhar
Peculiar como ouvir Aimee Mann
Já posso imaginar sua cara de desdém
Ao saber que essa é pra você
Vou lembrar de não te esquecer

Das risadas de doer a barriga
De domingo o dia da preguiça
De sair para comer até morrer
E dos programas do canal ID
De andar até o arpoador
De voltar louco e fazer a amor
Ninguém faz idéia da dor a alegria que era
Ninguém faz idéia da dor a alegria que era

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