Refrão (2x)
Não caio na armadilha, eles não vão conseguir
Não quero álcool, armas, drogas para mim.
Canto pra não ver meus manos cair no abismo sem fim
Dependente, indigente, sem amor, sem nome, esquecido sem final feliz.
Não caio na armadilha, eles não vão conseguir
Não quero álcool, armas, drogas para mim.
Canto pra não ver meus manos cair no abismo sem fim
Dependente, indigente, sem amor, sem nome, esquecido sem final feliz.
E a coroa aconselhava, filho estuda sai de "bolo"
Mas entrou por um ouvido e saiu pelo outro
Mas revidou dizendo mãe cê sabe eu não sou bobo
Só não esquece que a vida não é novela da rede globo
São essas fitas que acontecem
Esse é o recado, vê se não esquece
Fica pronto pra mais um teste
Tá ligado o que não presta com o tempo apodrece
Reflita suas escolhas, seu caminho, seu destino
Suas palavras, sua atitude, sua fé, seus amigos
Vê quem são os verdadeiros, vê quem tá te "conspirando"
Enquanto alguns alguns tão indo, os outros já tão voltando
Enquanto alguns sorrindo os outros estão chorando
Enquanto alguns com o mínimo os outros estão lucrando
E assim vai se formando a indiferença interminável
Onde as vidas se vão, situação desagradável
Onde o mal é evitável mas ninguém se importa
Procura um amigo e vai se fechando as portas
Queria o poder pra destruir o abismo
Transformar dor em amor, lágrimas em sorriso
Refrão (2x)
Não caio na armadilha, eles não vão conseguir
Não quero álcool, armas, drogas para mim.
Canto pra não ver meus manos cair no abismo sem fim
Dependente, indigente, sem amor, sem nome, esquecido sem final feliz.
São várias mãos pra te empurrar pro fundo do abismo
Abismo do sistema, monstros pior que lixo
Cheios de egocentrismo, querem fazer mais um teste
Mas contra-ataco no Rap pra não ser marionete.
Batendo de frente com o sistema, legitimamente, com sentimento
Assim eu penso: Trema sistema! Não vão por algemas nos meus pensamentos.
Tô na missão a milhão boladão, o som que treme o chão com a ideia pancada
Vou que vou na disposição pra fazer um som do bom com a ideia pancada
Quebrada se envolvendo: se identificam porque é verdadeiro
Vários manos no veneno: tô ligado qual que é do sofrimento
Mostrando talento e atitude, guerreiro de fé que não se ilude
Paz nas quebradas, muita poesia, lazer e saúde
Deus dá sabedoria pra quem é humilde pra pedir,
Se vier na falsidade nem chega perto de mim.
Todo início tem fim, nem sempre é final feliz
Mas como diz o ditado corto o mal pela raiz.
Abismo não é apenas imensidão sem fundo
Concentra ódio, vaidade e maldade do mundo
Aquele que não quer ver já é cego, surdo e mudo
Pra poder entender escute de coração puro.
Refrão (2x)
Não caio na armadilha, eles não vão conseguir
Não quero álcool, armas, drogas para mim.
Canto pra não ver meus manos cair no abismo sem fim
Dependente, indigente, sem amor, sem nome, esquecido sem final feliz.
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