Rasga mortalha

O tempo se fecha

Rasga mortalha
Sempre que eu acordo
Eu levanto com pressa
Pego minha carcaça e sigo rumo à parada
Sigo meu caminho pra pegar a estrada

Chego em casa tarde, chego de madrugada
Sempre estou cansado com a cabeça acabada
Penso no meu dia
E não lembro de nada

Tenho o escuro e toda a solidão
Penso na alegria e penso na perdição
Não há harmonia em nenhuma opção

Sem cobiça de crescer e nem de mudar
As vezes não dá vontade nem de acordar
O teto vai caindo e eu sem sair do lugar

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