Rebeca matta

Deixa

Rebeca matta
A gente fica viciada no rosto da TV
que vê o dia inteiro.
Se a gente é o que vê, o que quer e não quer ver,
o que ouve e o que come e a gente come o que não quer,
o que é que a gente é, se come o que não quer?
O que é que a gente é, se come o que não quer? O que é?

REFRÃO:
Deixa... toda essa brasa não me queima,
não me deixa nem desligada e nem pensando em fazer queixa.
Toda essa brasa não me queima, não me deixa nem desligada e
nem pensando em fazer queixa.
Não se aborreça, não endureça, não amoleça, não se esqueça,
nada disso é muito sério,
não é sério, não é sério.

Fico frágil repensando no que costumei a ser,
no que costumei a ver.
Já que não vai dar pra ler todos os livros do mundo,
já que não vai dar pra ver todos os filmes do mundo,
eu posso seguir escolhendo sem parar, aprendendo,
inventando novas formas, outros meios pra não sofrer,
pra escapar do medo.
O medo é o que dói,
invade os sonhos só pra roubar, pra roubar.
E não tem vacilo, de novo, o novo na minha cabeça...
Se a alma não se acalma e a nossa dor não passa na TV,
e o mundo é um mistério, o que a gente pode dizer?

REFRÃO:
Deixa... toda essa brasa não me queima,
não me deixa nem desligada e nem pensando em fazer queixa.
Toda essa brasa não me queima, não me deixa nem desligada e
nem pensando em fazer queixa.
Não se aborreça, não endureça, não amoleça, não se esqueça:
Nada disso é muito sério,
não é sério, não é sério.

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