Reginaldo veloso

Os dias da violência

Reginaldo veloso
Têi, têi, têi! Patapam! Bum!
O dia amanheceu em cinza
Quarta-feira?
O sol não quis morar sua cara
De vergonha!

A ave não viu nada de bom
Nem cantou

Destroços e destroços e destroços
O cosmo virou um caos estéril sem verdura
A terra sem ter pão nem vinho, fez-se cemitério
Dos homens a ambição escombros semeou

Silêncio e silêncio e silêncio
O povo desarraigado da terra
Ressequiu
De tanto ameaçado no medo
Se encolheu
Nem sol, nem ave ou dia, nem festa
Celebrou

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