Figuras estranhas nas paredes
Figuras que configuram todas as redes
Figuras das pistas, dos morros
Das palafitas, palácios, do lixo, do luxo

O estranho é que matam sem escrúpulos
Também salvam, amam, e sentem orgulho
Não dá para entender não!

Viram ídolos ou desaparecidos
Figuram pela vida com seus anúncios

Malandros, limpos ou imundos
Se acham fortes, mas temem a morte
Se acham lúcidos frente aos estúpidos

Figuras balançam as bolsas pelo planeta
Se armam e desarmam com esperteza
Brincam de ser humano, ficam mais ricos
Perante a miséria se acham nobres

Nos torturam com incoerência dos seus discursos
Criam fatos insanos a lógica a desfiguram
Não dá para entender não!

Se vendem por gorjetas, compram absurdos
Caminham sem pegadas, se sentem donos do mundo

Malandros, limpos ou imundos
Se acham fortes, mas crêem na sorte
Exigem verdades mentindo como podem
Ostentam ilusões escondem o que nos foge
Caminham sem pegadas, se sentem donos do mundo

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