Menino homem
Renato marinhoA lição do que é o viver.
Sem mãe, sem pai nem “ai” de dor, seu choro calou.
Nas curvas e estradas do seu chão
Lhe ajudou muitas mãos!
O menino sofreu pra chegar ‘té aqui
Enfrentou seu cansaço.
Sua mão, seu rosto e coração, seu Deus quem curou.
Trilhou seu caminho espalhando amor,
A quem mal só lhe fez!
O menino entendeu que pra ser vencedor
É preciso aceitar perder.
Seu ser, sua paz e seu saber, tardou, mas, chegou
Encontrou o verdadeiro amor,
Um verdadeiro amor!!
Nas ruas, calçadas, nos becos, sem teto
Dormiu ao olhar as estrelas do céu, deitado ao léu
Nos bares da vida mexeu nas feridas
Na carne viva do ódio e rancor, ao tempo a vida ele entregou.
Ao tempo a vida ele entregou!
HeróI de si mesmo, soldado de luto
Sua vida é fruto do que ele plantou.
Teve o seu perdão no seu mundo cão,
Joelhos no chão... Aprendeu amar...
Fora de si mesmo, arriscando tudo,
Vagou pelo mundo sem ser vagabundo
Fotos pelo ar, memórias a passar,
O tempo a esperar...aprendeu a amar!!
Ele aprendeu a amar!!!