Salis sapientiae
René sobralMinha Vila tem sabor
Vem ver como é que é, quem tem samba no pé
Minha águia, meu amor!
Voando nesta poesia
Nenê vem contar uma história do mundo
Com graça, estilo, elegância
No balanço do samba, a riqueza do sal
Descrito no livro sagrado
Foi a punição, o castigo ao pecado
Na antiguidade a chama do fogo fez o homem despertar
Era o início da procura ao paladar
Ao faraó, a eternidade
Na china, o valor comercial
Soldado de Roma recebeu salário
Com o sal do olimpo se fez ritual
É sabedoria no batismo do Cristão
Feito aliança, celebrando em comunhão
Na tela Da Vinci pintou
O saleiro tombado revela o traidor
Soberania, uma obra do destino
Foi concedido o direito à exploração
Daí então o mineral se extraiu
Da pátria amada, idolatrada, mãe gentil
Sal de cada dia, fonte de energia essencial à nação
Mas atenção, o sal à vida faz o bem e o mal
Em nosso corpo tem função vital
Seu exagero prejudica o coração
Superação, comunidade Matildense em união
Suou, sangrou e até chorou
Agora em festa, a Zona Leste que voltou
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