Camisa branca
Rennê costa
A camisa branca que trago escondida, só usei na noite
Que te encontrei.
Foi amarrotada, amassada e torcida, nas muitas vezes
Que te abracei.
Por que foi tirada com tanto carinho e no lugar dela
Eu senti teu calor,
Por nós esquecida, ficou num cantinho e foi testemunha
De um grande amor.
Que te encontrei.
Foi amarrotada, amassada e torcida, nas muitas vezes
Que te abracei.
Por que foi tirada com tanto carinho e no lugar dela
Eu senti teu calor,
Por nós esquecida, ficou num cantinho e foi testemunha
De um grande amor.
Naquela noite acordei sozinho, sentido a falta dos
Carrinhos teus,
Olhando a camisa, aqui no colarinho, sinal de um beijo
Que foi teu adeus!
Agora me deito e o sono não vem, pensando no corpo que
Me pertenceu.
E beijo a camisa por que nela tem, restos de batom e
Do perfume seu
Paixão e saudade, me enche de dor, por que nunca mais
Eu tive este gosto
E com a camisa que viu nosso amor, enxugo o pranto que
Molha meu rosto.
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