Reverbo

O andaluz

Reverbo
De longe bem distante galopava o andaluz
Riscava o horizonte num piscar
Espírito da noite triste alma que o conduz
Trovão negro que corre sem parar

Por trás de sua beleza
Se esconde a tristeza
Que o condena a viver na solidão

Vai andaluz, dispara contra o vento
Forte coração, livre pensamento
Vai andaluz, não olhe para trás
Siga seu caminho, busque sua paz

O semblante que marcava o mistério em seu olhar
Toda angustia que um dia acabará
Flamejante a passo largo de pulsar descompassado
O tempo que passou não voltará

Para o alto de um penhasco
Subiu não deixou rastro
E para todos seu valor irá provar

Vai andaluz, dispara contra o vento
Forte coração, livre pensamento
Vai andaluz, não olhe para trás
Siga seu caminho, busque sua paz

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