Fragmentos
Rizzih
Do acústico dos teus carinhos vocais
Sinfonia rendando à beira do cais
Da ferrugem dos teus sinais
Nas digitais e a língua enrolada
Manada sobre pés que chega aos poucos
E toma conta da extensão do meu corpo
Usufruindo dos meus rios, água doce
Na ausência dos pequenos fios
Na frente e na fronte
Nos teus braços, ponte
Supercílio, ilusão de ótica
E as minhas ações robóticas
Cedendo à sua hipnose
Nos teus lençóis o meu labirinto
Corpo, lábio, sede, súplica e vício
Eu sei de cor o ballet do suor
Das tuas pernas: precipício
Sinfonia rendando à beira do cais
Da ferrugem dos teus sinais
Nas digitais e a língua enrolada
Manada sobre pés que chega aos poucos
E toma conta da extensão do meu corpo
Usufruindo dos meus rios, água doce
Na ausência dos pequenos fios
Na frente e na fronte
Nos teus braços, ponte
Supercílio, ilusão de ótica
E as minhas ações robóticas
Cedendo à sua hipnose
Nos teus lençóis o meu labirinto
Corpo, lábio, sede, súplica e vício
Eu sei de cor o ballet do suor
Das tuas pernas: precipício
No veludo quente do hálito
Me ensinando o mau hábito de acordar fogo
Os meus fragmentos nos quatro cantos
Do teu quarto
Ausência é algo muito árduo
Em se tratando de você, amor
Eu faço reza, faço prece, faço jura
Pra te ter mais perto desenterro
Qualquer loucura
Meu paladar já se cansou desse agridoce
Te ver partir no mesmo vento que te trouxe
Então eu imploro, digo até logo
Espero você voltar
Me leva contigo, me faz teu abrigo
Me espera, eu já vou chegar
Meu amor, é só mais uma canção
Perambulando no meu coração
Que é nômade nas tuas mãos
Hora perto, hora longe
Sempre perto, mas tão longe
Nosso amor viajante
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