Roboto

O diabo que É pensar

Roboto
Não há remédio bom
Que cure esta prisão
O diabo que é pensar

Invade a solidão
Não há defesa sã
Que o impede de chegar

E chegou, atroz
Passando a incomodar
Te chamou, feroz
Não há como escapar
Agride a alma, ofende a fé
Em risco a mente vira ré
E deixou, algoz
Ruínas ao passar

Não há outra opção
Licença pra frustrar
Ser seu anfitrião

Consome o que restou
Impede a omissão
Revira o que passou

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