Amanheceu no samba
Rodrigo borges
Amanheceu no samba, cinco da manhã
No meio do terreiro ao som do violão
O povo resistia, suíngue nas veias
O ritmo no peito vira marcação
No meio do terreiro ao som do violão
O povo resistia, suíngue nas veias
O ritmo no peito vira marcação
Amanheceu no samba, galo anunciou
Que já é fevereiro, plena estação
Quem não mostrou no pé até amanhecer
Ladeira dos aflitos pedindo perdão
Pra velha guarda do samba
Pra malandragem do samba
O samba continua, rompe a luz do dia
Na ginga do passista, na evolução
No corpo da menina que se revolteia
Nas ruas e avenidas feito procissão
Morena entrou no samba, vestido vermelho
Na fome do olhar busquei inspiração
Pra completar meus versos canto a alegria
De todo brasileiro
Viva o carnaval
E a velha guarda do samba
E a malandragem do samba
E a velha guarda do samba
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