Império do café, o vale da esperança
Rodrigo digão
Mareia ô, mareia
Balança o tumbeiro no mar no mar
Oh luar, clareia! Me faz sonhar
Serenava agonia sobre a plantação
Meu pecado era fome, castigo o porão
De pés descalços caminhei
O Ouro negro vi brotar
Pinga o suor nessa terra
Cada lagrima sincera derramei por este lugar!
Balança o tumbeiro no mar no mar
Oh luar, clareia! Me faz sonhar
Serenava agonia sobre a plantação
Meu pecado era fome, castigo o porão
De pés descalços caminhei
O Ouro negro vi brotar
Pinga o suor nessa terra
Cada lagrima sincera derramei por este lugar!
Ô, do Vale ecoava meu tambor
Assim resisti a dor na força dos orixás
Ooooo trabaia trabaia nego
Lamento de desapego no meio dos cafezais
Reluz o sonho dourado dos nobres barões
O luxo da fidalguia enfeita os salões
Poemas, canções ao luar
Herança dos meus ancestrais
Tem maculelê, capoeira, calango e jongo
Tem muita canjira na gira do meu quilombo
Reza pra benzer, ô crioula quilombola
Entra nessa roda menina, Clementina
Óh, nossa senhora venha nos valer
Cirandei com fé pra me proteger
Tempos de progresso
Tempo de mudança
Império do café, o Vale da esperança!
Brilha coroa Tijucana
Rosário de flores num só coração
Visita o passado que foi preservado nessa região
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