Mary celeste (comodoro fantasma)
Rodrigo martins
Enquanto o vento sopra todos ancoram juntos a este navio,
Sinto que estou mais duro que as rochas do fundo do mar.
Apenas eu habito em minhas próprias causas perdidas enquanto navego
O vento sopra longe o mastro e a bandeira a balançar.
Gaivotas em circulo a meu chapéu com uma caveira desenhada,
E meus pensamentos ao longe do horizonte a habitar.
Ergo minha espada e mando executar ordens, sou capitão!
Mais meu papagaio não me fala nem um sermão.
Mais uma vez eu sinto o leme a minha mão.
Sinto que estou mais duro que as rochas do fundo do mar.
Apenas eu habito em minhas próprias causas perdidas enquanto navego
O vento sopra longe o mastro e a bandeira a balançar.
Gaivotas em circulo a meu chapéu com uma caveira desenhada,
E meus pensamentos ao longe do horizonte a habitar.
Ergo minha espada e mando executar ordens, sou capitão!
Mais meu papagaio não me fala nem um sermão.
Mais uma vez eu sinto o leme a minha mão.
A ancora se arrasta sobre o escuro e o azul,
Não posso mais remar nem mesmo me animar sobre a condição.
Que não tenho mais ninguém para limpar meu convés.
Nem para catar as conchas das estrelas do mar.
Do que adianta ser um capitão sem a tripulação?
Do que adianta ter a areia nos pés?
Sem que elas estejam penetrando na tua vida,
Ou ao menos lhe mostrando uma digna lição?
Mais vou enfrentar o que deve se enfrentar.
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