Ao fim
Romero ferroConvenientemente pra nós dois
O que você denominou de mal feitor
Parti a cúpula envolvente entre você e eu
Estamos tão desnudos
Mas agora eu sei
O conto de encantos terminou
Afins, é hora de saber o que sobrou
Enfim, revigorar as portas desse campo amor
E os lírios que brotaram serão seus meu bem
E o mérito do sol transcende a cor que vem
E alastra uma mistura em nossa dor reféns,
enxugue esse rosto, não molhe o seu corpo
Ah, quem de nós?
Vai enfrentar o caos?
Vai espantar o mal?
Ah, quem de nós?
Vai escolher a paz?
Tentar um pouco mais?
Não, não sei
Se tudo que eu falei recobra em mim
Só sei acordes e poemas de jardim
Pois bem, diálogos remetem ao melhor meu bem
E a lágrima do choro já desceu
Correu, levou à minha boca um sabor
Neutral, a ânsia do desejo se afogou
ao fim num céu sem estrelas e um véu de papel
Ah, quem de nós
Vai enfrentar o caos?
Vai espantar o mal?
Ah, quem de nós?
Vai escolher a paz?
Tentar um pouco mais?
Atendi ao peso da composição a dois
Trilhamos um laço de princípios
E depois, ao fim, um céu sem estrelas e um véu de papel.