Ronaldo yllê

O reino está nu

Ronaldo yllê
Gira a coroa aguerrida
Desfila a nobreza decadente
Dos usurpadores da pureza
Roedores dos valores dessa gente
Murcham as flores no ramalhete
O tapete esconde a sujeira
Brilha a arrogância soberana
E a soberba que emana
Não acaba quarta-feira

O povo sonha em vestir a sua fantasia
É arte que habita o porão
O bobo da corte que inventa a graça
Comparsa da ilusão

A força da plebe não falha
Vence a batalha pra rainha má
Fogos, banquetes, bailarinos
Na mesa, destinos, cabeças vão rolar
Segue o baile, a inocência se vai
A máscara cai, mas não se explica

Quero outra vez a paixão
Sou união do parque curicica

Reina a vaidade, reino da folia
Entrega ao povo ou acaba a monarquia
O dono eterno da festa sou eu
Audaciosa alma de plebeu

Encontrou algum erro na letra? Por favor envie uma correção clicando aqui!