Hei sempre de ouvir cantar uma sabiá
Rosi guará
No voo da minha águia
Canta clara sabiá
Leva os versos do poeta
Eternamente vou te amar!
Canta clara sabiá
Leva os versos do poeta
Eternamente vou te amar!
Foi no meu primeiro carnaval
Vi um coreto magistral
Pintura tão bela
Colorida e moderna Madureira
Ergueu-se a torre de um povo feliz
Clareou no infinito um saudade
Um mar de estrelas resplandeceu numa aquarela
Ecoou o canto da guerreira
Encantou da tela à passarela
Serra, serra, serrador
Folia de reis no interior
A mestiça das gerais
Herdou matrizes culturais
Ilu ayê, Macunaíma
Colares e conchas evocando os orixás
Axé dos palcos, terreiros e quintais
Patakori ogum
Eparrei oyá!
O meu manto azul e branco
Minha mãe vem clarear!
Adê, saia rodada, pés descalços, seu gingado
Foi bonito o seu bailado
Quebrou tabus em sua jornada
Um ser de luz pra nossa velha guarda
Hoje o céu está em festa
Ouço a Portela cantar
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