Ruah jah

A maldição do cristo generico

Ruah jah
Antes de uma eternidade chamada tarde demais
Eu e Eu atalaia denuncia os atos imorais
Há fortes ventos assolando nossos arraiais
Alcatéia voraz atrás de púlpitos de cristais
Méritos umbilicais estratégias infernais
Eloquentes ataques verbais cenas teatrais

Eu e Eu quem sente sabe e quem sabe denuncia
Que o pecado anestesia da paixão a paralisia
A carnificina assola putrefatas almas engessadas pela liturgia
A massa atraída à utopia
A lavagem cerebral crise referencial
Ética circunstancial liberdade ocasional
Óbito espiritual êxito empresarial

Eis que nada é vaidade grita o eclesiaste
Onde fato é ficção e tv realidade
A vitrine clériga em liquidação
Anuncia o marketeiro da religião

Cambista verme parasita nicolaíta
Destila malícia no tonel de babel
Soberbarbarie empresa gospel
Enlatado fel from hell rótulo gospel
Estupidificação entretenimento gospel

Secularização do sagrado espiritualização do secular
Ruah Jah
Malhando trigo no lagar
Pois não há lugar para pregar no lar

Casas suntuosas com relíquias preciosas
Consciências ulcerosas não se curam dando esmolas
A síndrome babilônica imbecilidade crônica
É o sintoma
Mais grave que a peste bubônica

A auto-estrada pro inferno é pavimentada de boas intenções
Torpes informações falsas interpretações
Sinistras concepções de curandeiros charlatões
Nos seus plantões como dragões atrás de todos os cifrões

Contaminação das mentes
Corrupção das sementes
Até ninguém mais pensar em pensar diferente

refrão

Cristianismo sem cruz é mais cruel do que a cruz
Na sua mais fria crueza
Cruz credo o credo da cruz
Estaca rude, nua e crua Eu e Eu tenho certeza
Que a minha pregação é uma agressão
Aos méritos dos arrogantes inconvertíveis da religião
Escondidos atrás das muralhas da tradição
Como palha na fornalha e barbante na navalha
Assim sucumbirá a babilônia
Com todos seus profetas e promessas
Sepulcros caiados por Jah Jah fulminados!

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