Salavinte

Xeque-mate

Salavinte
Ao procurar abrigo, em terreno esquecido
Não queria conhecer o bem querer

De um tal desconhecido
Com o coração partido
Por alguém que só queria se entender
E ao mudar de esperança

Teve de leixar lembranças
Do passado tão bonito de lembrar
Não acredito em vinganças
E o rancor também se cansa
Quem perdoa poderá se perdoar

Mesmo quando se pode escolher
Entre todas as flores e não colher
Como um rei que não reina
Por não mais saber que o silencio
Se fez ecoar

Nesse terreno uma nova flor nasceu
E o rei regou-a para não secar
Com a esperança de brotar mais uma vez
A mais bela flor, que o faça coroar

Acredito em abrigo para o tal desconhecido
Não deixar de também se entender
O terreno tão bonito, com o passado esquecido
Para alguém que só o queira conhecer

E ao lembrar das lembranças
Sem rancor e sem vingança
Perdoou a quem queria perdoar

Com partido de esperança
Coração que não se cansa
Poderá bem querer procurar

Mesmo quando se pode escolher
Entre todas as flores e não colher
Como um rei que não reina
Por não mais saber que o
Silencio se fez ecoar

Nesse terreno uma nova flor nasceu
E o rei regou-a para não secar
Com a esperança de brotar mais uma vez
A mais bela flor, que o faça coroar

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