Samba de quintal

Favela onde eu nasci

Samba de quintal
Dói no coração ver a favela onde eu nasci
Do cenário desaparecer, maquinário a destruir
Dizem que é o progresso, é preciso mudar
Pra que a cidade possa respirar
Pra gente só resta a lembrança e a saudade
Do morro das pedras, um grande lugar
A sociedade assistindo tão fria
Com toda a cidade aplaudindo feliz
O fim do lugar que o poeta cantou
Lhe cortaram a raiz

Lembro eu logo cedo antes do sol raiar
Empinando pipa ou de papo pro ar
Lá no velho campinho
Adedanha antes da pelada começar

Pois só quem mora lá é que pode saber
A alegria e o valor de no morro crescer
Lembra só percorrer, viajar
Pelo beco era o nosso viver

laláeula
lalaeulá

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