Afobado peito altivo
Samuca e a selva
Ja são três vezes
Que eu passo nesse trecho
Sei que em cada canto deixo
Um bocado de pesar
Que eu passo nesse trecho
Sei que em cada canto deixo
Um bocado de pesar
Já são três horas
E o amargo do teu beijo
Segue caindo meu queixo
Corcovado de pensar
Você que faz tão bem feito
Você vigora de um jeito
Você me bate, eu respeito
Eu respiro em teu peito
Eu reparo que é pra não parar
Você que faz tão gostoso
Você que chora em teu gozo
Você e esse dom tenebroso
Eu um ébrio ansioso
Eu estalo pra não estar lá
Vou revirando em memórias sem futuro
Cantando baixo pro coração não acordar
Dessa tristeza disfarçada de saudade
De tanta felicidade que vivi de cá pra lá
Voltei voando só pra te tirar do muro
Te dei o braço e mas te vi pular pra lá
Pois afobado mesmo que de peito altivo
Nunca foi adjetivo de quem sabe o que é amar
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