Inconformado
Samuel braileE o que não me faz viver faz lembrar de sobreviver
E se arraigar no mel para não afundar no fel, rrapel
A vida é um julgamento onde o inocente vira réu
Véu na visão dá mão de obra
Esforço dobra, e o rosto chora, assola o corpo
Aqui poucos tem muito e muitos tem pouco
E o louco se desloca seguindo na contra-mão
Mas se regressa se fecha por não aguentar a colisão
Babylon vaga em seu coração e quer te leva para rua com sugestões
Hedonista fazendo seguir a lua
E quem atua habita no inferno, mas se habitua à clima inverno
Tira a essência do trono, e te faz mordomo do demônio interno
Se enfrente, tente ser luz em pleno o anoitecer
Controle os seus atos antes que seus atos controle você
Prossigo atento à todas as propostas imposta
Contemplo um templo que à todo tempo coloca nota na frente da porta estreita
E me rejeita, mas o juízo virá quem está disposto à amar o poder
Tem que ter o poder de amar
Sem simpatia pra empatia que aqui ambição faz a sua função
Altruísmo e o pedinte sobrevive no mesmo chão
E a fome ganha fama mas a ganância tem se mantido
Todos querem ser ouvido mas não querem ter ouvido
E nisso e ativa o lado negativo da sua consciência
E a tendência é apenas a consequência dessa desavença
A arma arma uma armadilha, e mais um filho jaz
Abala o coração dos pais ou a bala é o coração dos pais
A esperança toma distância anuvia os sonhos de infância
A ilusão e a ignorância te puxa para mesma dança
Dá ânsia ouvir que prejuízo é agir por alguém
Fazem muito bem o mau, fazem muito mal o bem
Eu penso e logo me intrometo, ofereço voz e mão, a consciência
É ferramenta de uma grande construção
O teto vai ao chão se o chão não estiver conexo
Me preservo, meu inimigo é meu reflexo
O teto vai ao chão se o chão não estiver conexo
Me persigo, meu inimigo é meu reflexo
Por isso é tempo de reconstrução rumo à evolução
Pois reconheço que a oscilação impulsiona ao alvo