Avenida sem roteiro
Samuel porfirioUma hora qualquer
Uma sorte qualquer...
Um bem me quer mal me quer
Algo me fez sorrir
Tão rápido que nem vi
Em outra esquina te vi
Seguir tão solitário
Você havia prometido
Largar o cigarro
Mais teu esforço tão leal
Foi sempre conseguir um trago
No bolso do casaco
Eu trago algumas moedas
Junto com algumas balas
De hortelã e de canela
Na praça banco pares
Impar idéias
Meninos e meninas
Mochilas e bicicletas
Um bêbado repassa
Uma conversa indiscreta
Quase tão obsceno
É policia e novela
Ele reza se diz
Devoto na crença
Tambem pudera
Aqui quem o conhece
O respeita ...
E no balcão do bar
A cada embriaguez se ouve
Conversas...
De um novo horizonte
Hoje eu quero ter a vida
De um jeito bobo
Nada do que tenha tema
De cinema novo (2 vezes)
Alguém já assovia
A canção da boemia
O passista da esquina
Se destina ao fim da noite
Eu nem soube
O nome do sujeito que dizia
Que tem uma tv
Que ainda esta na garantia
Disse o nome dos filhos
E do time que torcia
Narrando um gol do biro biro
Num "parmera"e "curinthia"
Disse que antes fora
Jogador na várzea
Nenê vila matilde
Era mestre velha guarda
Conhece a vida
As coisas boas e ruins
Trajando a camisa branca
E a desbotada calça jeans
A ginga a malicia
Que ganhara a longo tempo
Calçadas percorridas
Na cidade do sereno
È o bom Boemio
Contemplador da farra
È do seu jeito
Aposta tudo ou nada (truco)
Bordeis e jogatinas
Rotinas da madrugada
Damas vagabundos
E cachorros vira latas
Um gato vadio
Um beco sombrio
A blusa de frio
Na rua mais um viril (eu)
Hoje eu quero ter a vida
De um jeito bobo
Nada do que tenha tema (2 vezes)
De cinema novo
Alguém já assovia
A canção da boemia
O passista da esquina
Se destina ao fim da noite
"È que de vez em quando eu gosto de sair de bar em bar ,e ouvir conversas, ouvir mentiras, e contar algumas tambem,porque no bar todo mundo é igual já dizia o poeta, compartilhando frustraçoes e alegrias colecionando frustraçoes e alegrias avenida sem roteiro samuel porfirio "