Canção do amor próprio
Sarabatana
se misturei ódio e amor,
se hostil fui comigo,
se quando eu mais precisei de um abrigo
você saiu, desapareceu, se escondeu...
se hostil fui comigo,
se quando eu mais precisei de um abrigo
você saiu, desapareceu, se escondeu...
por todo espaço gritei, eu corri, eu chamei
e assim entendi o quanto é ruim
saber recusar
não saber amar
ver e fingir que não é você
sangrar, morrer e ressuscitar
saber esperar
não caber em si
sujar, limpar ou não derramar
ser escrachado e ter que sorrir
se calculei mal a dor,
se investi no que sou,
se quando eu mais me avizinhei do perigo
você sumiu, talvez se feriu, me esqueceu
por todo tempo andei, eu caí, levantei
e assim entendi o quanto é ruim
saber recusar
não saber amar
ver e fingir que não é você
sangrar, morrer e ressuscitar
saber esperar
não caber em si
sujar, limpar ou não derramar
ser escrachado e ter que sorrir
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