Casa do oleiro
Sarando a terra ferida
Eu estou na casa do Oleiro
Sou vaso sem beleza e sem valor
Por fora sou mais um
Tão simples, tão comum
Mas trago em mim o Seu tesouro
Sou vaso sem beleza e sem valor
Por fora sou mais um
Tão simples, tão comum
Mas trago em mim o Seu tesouro
Eu não sou o que dizem que sou
Eu não posso o que dizem que posso
Eu não faço o que dizem que faço
Nada tenho em mim
Tudo vem dEle, por Ele e para Ele
Tudo é dEle, por Ele e para Ele
Nada tenho em mim
A glória é dEle
Nada tenho em mim
Que mereça algum valor
A glória é Tua
Que Tu cresças, e eu diminua
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