Saul

Conto vil

Saul
Tantas vezes que eu te falei
Quantas coisas que eu deixei levar
Numa sucessão de contos vis
Eu espero não te perturbar

E depois de desaparecer
Ando um pouco e encontro um bar
A escuridão que há em nós
O destino encarregar-se-á

Mesmo a contorção dos poemas
A balbuciar
Pensamentos ocultos
Vão fazer pulsar
A beleza
A loucura
De estarmos sós

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