O poeta

Com a caneta entre os dentes
Ele pensa em algo que de repente
Poderia ser ouvido com prazer
E na sua frente em tudo o que vê
Busca algo que lhe traga inspiração
Algo que seja tão bom quanto um beijo
Algo que seja tão bom quanto um desejo
Sua caneta é o retrato do seu sentimento ,
Da sua alegria e do seu sofrimento
É admirável a sua coragem
De dizer o que sente na frente de tanta gente
Em toda página escrita, em toda história vivida
Em toda vida perdida, dedicada a cada um de nós
A poesia rica de um pobre poeta

Atravessa o muro do castelo
E faz chorar na certa
O pobre coração de um rico rei
Com a caneta entre os dentes
Ele pensa em algo que de repente
Poderia ser ouvido com prazer
E na sua frente em tudo o que vê
Busca algo que lhe traga inspiração
Sentinelas sempre atentos a qualquer movimento

Sentinelas sempre atentos a qualquer momento
A poesia rica de um pobre poeta
Atravessa o muro do castelo
E faz chorar na certa
O pobre coração de um rico rei