Sou besta, mas nem tanto
Schmittinho & grupo marcaEste taura de bombacha sai no rastro do floreio
Entusiasmado pra baila de pé trocado
Num xote véio largado no compasso do gaiteiro
A nega veia desconfiou desta saída
Me bombeando com as querida
Neste valseado campeiro
Menti pra ela que ia me largá pra doma
Mas a Marvada Gaviona me seguiu pro Sarandeio
Lá no fandango me cuidando de soslaio
Vendo este Índio Lacaio cheio de china num canto
Levei um gorpe que até hoje me arrependo
E a Nega Véia dizendo
Eu sou besta, mas nem tanto
Lá no fandango me cuidando de soslaio
Vendo este Índio Lacaio cheio de china num canto
Levei um gorpe que até hoje me arrependo
E a Nega véia dizendo
Eu sou besta, mas nem tanto
Noutro dia eu voltei de madrugada
De bombacha remangada e as bota firme na mão
Entrei no rancho bem quietinho sem barulho
A doida tava no escuro
Me esperando com um facão
Sem argumento gaguejei naquela hora
Foi no rastro das esporas
Que ela me achou no bolicho
Falei pra ela que fui atrás de um Paieiro
Mas outro batom vermelho fez apanhar tipo bicho
Lá no fandango me cuidando de soslaio
Vendo este Índio Lacaio cheio de china num canto
Levei um gorpe que até hoje me arrependo
E a Nega véia dizendo
Eu sou besta, mas nem tanto
Lá no fandango me cuidando de soslaio
Vendo este Índio Lacaio cheio de china num canto
Levei um gorpe que até hoje me arrependo
E a Nega véia dizendo
Eu sou besta, mas nem tanto
Lá no fandango me cuidando de soslaio
Vendo este Índio Lacaio cheio de china num canto
Levei um gorpe que até hoje me arrependo
E a Nega véia dizendo
Eu sou besta, mas nem tanto
Lá no fandango me cuidando de soslaio
Vendo este Índio Lacaio cheio de china num canto
Levei um gorpe que até hoje me arrependo
E a Nega véia dizendo
Eu sou besta, mas nem tanto