Semiáridos

Almas

Semiáridos
Onde estará meu coração, sedento e amargo que atrás ficou?
Onde estará meu corpo então e o silêncio que ele adotou?
Mas onde está o caminho?
Cadê a flor e o espinho?
Por que eu ando sozinho?

Algo resplandece, mas nada eu consigo ver
Algo escurece e não consigo entender
Coisas não se esquecem, mas nada nem vem me dizer
Que só existe um caminho, dividido em vias inúmeras

Onde estará o mal de mim, que não vejo em nenhum lugar?
Nem o bem e nem as coisas ruins, que aqui podem apenas sussurrar?
Porque estás aqui, menino?
Tão grande é o desatino!
Cadê o meu destino?

A bondade anda ao lado do mal livres para escolher
As luzes estão chegando e um sono vem me adormecer
Acordo assustado brincando de perecer
Será que estou sonhando e nem de tudo devo me esquecer?

Das almas que eu vi
Do bem que pressenti
De um livro que eu li

Algo resplandece, mas nada eu consigo ver
Algo escurece e não consigo entender
Coisas não se esquecem, mas nada nem vem me dizer
Que só existe um caminho, dividido em vias inúmeras

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