Julia Élder
Senhorita bocageDo seu cheiro de cio
Atraindo cão e caça
E muitos falam do seu jeito cruel
Mas sempre querem beber o seu gosto de mel.
E um simples estalar dos sues dedos, basta!
Para que todos se joguem de joelhos, bruxa!
E aqueles que a tiveram, já não dormem mais em paz
Não se preocupam com o dinheiro
Só a querem ter um pouco mais
E quando passeia seu corpo a frase é sempre vulgar
Oh meu deus! Entre o pão prefiro o fogo
Que dentro dela é tão voraz!
E um simples estalar dos sues dedos, basta!
Para que todos se joguem de joelhos, bruxa!
E não adianta assoviar ela escolhe quem ela vai olhar
Assim ela vai, o dia a rebolar
E a noite a cavalgar
Quando de costume se joga no sofá
Não se tem hora de parar
Oh não! Oh sim! Qual a próxima vez para mim!
Mais por mil demônios quem a te fez assim, tão louca
Mais por piedade fique um pouco aqui, Julia.
E um simples estalar dos sues dedos, basta!
Para que todos se joguem de joelhos, bruxa!
Bruxa... Oh Bruxa... Bruxa! Bruxa!